quinta-feira, 29 de março de 2012

A Igreja Primitiva – Parte 1


Atos 2.42-47
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.

Perseverar:
1. Continuar, persistir numa opinião, num costume que seja bom.
2. Conservar-se firme, constante (num sentimento, numa resolução).

Doutrina:
1. Princípios fundamentais de uma crença, sistema ou ciência.
2. Erudição, saber; ensino; norma.
3. Formulário das orações e do ensino religioso que convém dar aos católicos.

Apótolos:
1. Cada um dos doze discípulos de Jesus.
2. O que foi o primeiro a pregar o Cristianismo num país.
3. [Figurado]  Propagandista dedicado (de grandes ideias).
4. Missionário exemplar.

Comunhão:
1. Participação em comum.
2. Acto de receber o sacramento da Eucaristia.
3. Sacramento eucarístico.
4. Uniformidade (em ideias, opiniões, etc.); acordo, harmonia.

Como igreja de Cristo, devemos continuar firmes na opinião de que os princípios fundamentais da fé ensinada por homens dedicados, missionários exemplares que pregaram o Cristianismo no inicio, nos levam a uma vida em comunidade, onde todos tem tudo em comum e vivem em acordo e harmonia inclusive nas refeições e nos momentos de relacionamento com Deus através das orações.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Você sabe o que é Igreja?

É bom ler a Bíblia né... quando a gente menos espera o Pai revela algo tão maravilhoso que ao mesmo tempo em que somos ensinados com amor, somos confrontados e chamados a entender a mente de Cristo, mesmo que superficialmente (porque quem conheceu a mente Dele?) 
Muitas vezes nos acomodamos com um ensinamento achando que a verdade está lá na sua plenitude e quando nos damos conta de que temos o Espirito de Deus e de que este Consolador nos ensina acerca de todas as coisas, a primeira impressão que temos é de que fomos enganados durante toda a nossa vida.
Sempre fomos ensinados que Igreja é formada por 4 paredes onde você encontra com Deus. Não vou passar por todo o processo de descoberta sobre o que realmente é igreja na prática. Mas segundo a tradução original Igreja vem de Ekklesia (grego), que significa literalmente Chamado Para Fora. Quando lemos o texto que fala sobre a confissão de Pedro, Jesus diz a ele: "Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). Jesus está dizendo que fomos chamado para fora , batendo em portas para levar o evangelho da paz e mesmo se batermos nas portas do inferno nem mesmo essas poderiam prevalecer.
Quando Jesus se referiu a Pedro como pedra, Ele não se referiu a ele como uma pedra simplesmente. O original em grego usa a palavra Petrus e não petra. Petrus significa uma lasca da Rocha que no caso é Jesus. Quando fomos chamados para fora, fomos caracterizados como parte integrante da Rocha. Neste caso uma lasca da rocha sai e prevalece até contra as portas consideradas intransponíveis. Nós como parte integrante do corpo de Cristo (a Rocha) fomos então comissionados a sair, mas sem deixar de fazer parte Dele para prevalecer até mesmo contra os nossos maiores temores, conceitos, preconceitos, filosofias e genealogias vãs que nada acresentam. Transpor os mais profundos niveis da nossa inercia, apatia, descaso e dissimulação, que digo sem medo de opiniões e criticas, que essas são algumas carcteristicas do proprio inferno, sendo assim creio piamente que nada disso pode prevalecer contra essa pedra.
Se você ainda não sabe, igreja não é o lugar onde você encontra Deus. Igreja é uma ação onde você é um veículo transportando Deus para todas as portas que existem. Igreja não é lugar é verbo: Agir!
Não se deixe enganar: LEIA A BÍBLIA!
Por Juliana Dias

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Quando o Líder Erra

Por Felipe Heiderich
 
Durante essa caminhada com Cristo eu já errei muitas vezes. Errei com amigos, com namoradas, com líderes e liderados. Já fui amado, odiado, inocentado e outras vezes julgado sem direito a defesa. Já tive líderes burocráticos, materialistas, amorosos e outros falsos. Já vi complô, nepotismo, jogo de interesses, mas também já presenciei homens de fé, dedicados a oração, pagando um preço alto para se manterem fiéis e dedicados ao rebanho. Já fui relativista e já tive momentos de extremista. Já disse: “não tem nada a ver” assim como: “ou isso é do diabo ou isso é do Senhor”. Magoei e fui magoado. Ajudei muitos a se achegarem ao Senhor e outros tantos a crescerem na fé, mas também decepcionei. Contudo neste tempo de caminhada com o Senhor aprendi três coisas que levo para a vida toda e quero compartilhá-las com vocês:

1 - Não sou um Super-Homem Lamento te decepcionar, mas eu não sou um super-homem. Sou de carne e osso, pecador e miserável como qualquer um e necessito a cada dia da graça de Deus para me manter de pé. Qualquer um que pense o contrário está fadado a depositar em si mesmo a confiança e com isso tirar o mérito da cruz e da graça e colocar em si mesmo. Julgar-se-á superiores aos outros, subjugará o povo e imporá os seus desejos ao povo e não os anseios do Senhor; Sou ser humano, posso errar. O que não devo de forma alguma é me entregar ao erro e permanecer nele. Paulo, o apóstolo, que se dizia, o principal dos pecadores, nos deixou um texto lindo e que guardo em meu coração: “Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!” (1Co 10.12) 

2 - Não se condenem no que você aprova Outro erro com que vejo é o peso espiritual que muitos de nós líderes, colocamos no rebanho. Apertamos as rédeas do povo, mas afrouxamos as nossas. NÃO FAÇA ISSO! Se você prega dizimo, seja um exemplo de dizimista; se fala sobre relacionamentos, que sua família seja referência no mesmo, cuide de sua esposa, filhos; se você si declara evangelista, vá subir morro, pregue na rua, ônibus, o que não falta é lugar, mas, por favor, não viva uma vida de aparências com um discurso que você mesmo não segue. Ou mude de vida ou de discurso. Jesus quando caminhou sobre a terra encontrou um grupo de ‘santarrões’ fariseus e a eles disse o seguinte em Mateus 23.2-3: “Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los.” Não se condene naquilo que você aprova. 

3 - Amor acima de tudo Você foi chamado para cuidar de vidas, o foco são pessoas e não objetos. Antes de julgar, ame. Antes de proferir uma sentença, ame. Foi magoado, ame. Irmãozinho caiu em pecado, ame. Só assim atrairemos prostitutas, homossexuais, drogados, assassinos, estupradores, ladrões para dentro da igreja e somente assim eles poderão ter a chance de mudar de vida. Afinal, a igreja é para isso, não é? Lembre-se, não é você que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, esse papel não é seu, é do Espírito Santo, contudo o seu papel é amar. Que forma linda de mostrar o quanto Deus é amor quando alguém enxerga Deus através de você. Se você foi ofendido por um líder entenda que ele também está nesta caminhada rumo à estatura de varão perfeito que só teremos na glória (Ef 4.13).

Assim como você, ele é humano. Abra seu coração. Se você é líder e ainda não entendeu que é humano e o foco são pessoas, te convido a rever seus conceitos, sua fé e seu ministério. Se não o fez por falta de acompanhamento, entenda também que caminhar sozinho é suicídio. Líderes também erram e também precisam de aconselhamento e consolo. Se você vê pessoas como objetos ou forma de ganhar dinheiro, quero te lembrar da oportunidade de mudar de “profissão” o mais rápido possível, vá ser medico, padeiro, gari. Porque uma das certas promessas de Deus é que Ele vingará o rebanho dos maus pastores (Jr 23). 

No mais sou só eu, um jovem que ainda tem muito que aprender, mas que sentiu o desejo de compartilhar com cada um de vocês algumas experiências e dizer que eu acredito nas pessoas. Acredito no ser humano, acho que podem ser melhor e fazer melhor. Acredito na Igreja do Senhor e que Ele mantém vivo os seus remanescentes que não se vendem nem se corrompem e estão dispostos a pagarem o preço pela sua fé, mesmo que não seja necessário, mas estão dispostos, e, pela graça e somente pela graça sou um deles. Na paz dAquele que levanta o caído e nos faz amados e renovados.

Extraído do: Portal Creio

Sete Erros Ministeriais


O que pode levar um ministério a parar no tempo
Por Rick Warren 

Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER 
Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.
A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR 
O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.
Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR 
Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO 
Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.
Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO 
A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE 
Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR 
Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.
Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.

Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure.

Extraído do: Portal Creio

Princípios Bíblicos para Administração


A necessidade de líderes preparados é a tônica do momento
Por: Altair Germano


Frustração. Esta palavra resume o sentimento daqueles que pressionados a aumentar o número de membros da comunidade cristã e desenvolver programas, sentem-se posteriormente incapazes de liderá-la.
A falta de preparo específico para administrar uma igreja em expansão, é a causa maior desta frustração. O preparo da maioria de nossos líderes, geralmente treinados em seminários teológicos, limita-se a prática da pregação, conhecimentos de doutrinas, exegese bíblica, história e línguas originais.

Apesar dos benefícios destas disciplinas, que ajuda o indivíduo a transmitir ensinos doutrinários corretos, fica uma lacuna no preparo para a administração.
A necessidade de líderes mais preparados para administrar com eficiência e eficácia as instituições que o Senhor levantou, é a tônica do momento.
Para tal propósito, um treinamento fundamentado numa filosofia meramente secular não é o suficiente, devido o caráter materialista e humanista da mesma. O uso da autoridade e o poder, associados a uma prática manipuladora e controladora, são as bases dessa filosofia.

Segundo a Bíblia
Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mateus 20:20-28)
O líder cristão aprende com Jesus a servir os seus liderados, ajudando-os a alcançar e a realizar o potencial máximo deles. Quanto mais elevado o cargo ou posição eclesiástica, mas servo se tornar o líder cristão.

Um claro exemplo de liderança opressora e mundana é Roboão. Diante de uma possível crise, decorrente da cobrança de uma carga tributária altíssima, o rei resolve buscar conselho com os anciãos que serviram a seu pai
Foi Roboão a Siquém, porque todo o Israel se reuniu lá, para o fazer rei. Tendo Jeroboão, filho de Nebate, ouvido isso (pois estava ainda no Egito, para onde fugira da presença do rei Salomão, onde habitava e donde o mandaram chamar), veio com toda a congregação de Israel a Roboão, e lhe falaram: Teu pai fez pesado o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos. Ele lhes respondeu: Ide-vos e, após três dias, voltai a mim. E o povo se foi. Tomou o rei Roboão conselho com os homens idosos que estiveram na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais que se responda a este povo? Eles lhe disseram: Se, hoje, te tornares servo deste povo, e o servires, e, atendendo, falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre.
(1 Reis 12:1-7)
Porém o trágico aconteceu, Roboão não deu ouvidos aos anciãos
Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele e o serviam. E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs? E os jovens que haviam crescido com ele lhe disseram: Assim falarás a este povo que disse: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas tu alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai. Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões. (1 Reis 12:8-11)
As conseqüências deste ato foram gravíssimas. A nação se revoltou contra Roboão, que acabou perdendo o apoio da maioria do povo. Saber ouvir e aprender a servir são indispensáveis na vida de qualquer líder.
O que é necessário para uma empresa ou organização ser bem sucedida? Qual o perfil do administrador cristão do século XXI. As respostas serão as mais variadas possíveis e talvez bastante interessantes. É na Bíblia que vamos identificar os elementos-chave para o sucesso na administração. O desenvolvimento e êxito de uma instituição cristã podem ser construídos, segundo Rush (2005, p. 15), a partir da observação de quatro princípios extraídos do texto bíblico de Gênesis 11:1-9


Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.


Os princípios são os seguintes:
- O trabalho em torno de um só objetivo (v. 3, 4)
- Unidade entre as pessoas envolvidas (v. 6)
- Um sistema eficaz de comunicação (v. 1, 6)
- Agir segundo a vontade de Deus (v. 7-9), fato este que não foi observado neste episódio.
A observação destes princípios resultará numa única frase: sucesso para a glória de Deus!

Extraído de: Portal Creio


Liderança - Ministério de Jovens e Adolescentes


Uma das características determinantes do líder desse grupo é a dedicação

Por: Ednilson Cardoso
 
Esterilidade de fato não combina com liderança, mas para se afastar esse fantasma a liderança precisa, em primeiro lugar, se conscientizar de algumas premissas básicas para o seu êxito.
Em muitas igrejas o trabalho com jovens e adolescentes é relegado à segundo ou até à último plano. Alguns líderes desenvolveram uma visão míope, e por isso essas igrejas tem perdido a guerra de manter os jovens dentro do seu território e envolve-los no trabalho, e tornando este prazeroso para essa faixa etária.
Muitos cristãos afirmam que jovens e adolescentes são a igreja do amanhã, entretanto, Jovens e Adolescentes são armas de última geração para o crescimento e a visibilidade da igreja do “hoje”. É óbvio que existe um futuro dentro da igreja para essa geração, mas o futuro que os espera é o do comando, os futuros líderes da igreja se apresentam hoje para marcar seu território e o seu tempo.
É imprescindível o entendimento e absorção dessas verdades tanto pela liderança como um todo, quanto principalmente pela liderança direta dos jovens e adolescentes da igreja. Por conseguinte não nos resta, caso esses princípios não venham a ser observados, culparmos jovens e adolescentes por não responderem aos seus comandos e desistirem do objetivo traçado pela igreja e seus líderes ou mesmo se  estes jovens e adolescentes se apresentarem mal formados e incapazes de liderar grupos ou até a própria igreja, gerando assim, mal estar e frustração na comunidade cristã da qual participam.
A seguir faz notório apresentar alguns princípios práticos e formadores do caráter do líder desse grupo seleto, que se torna imprescindível sua observância podendo até determinar sua vitória ou fracasso.
É de bom alvitre registrar que, além das características, princípios e elementos aqui apresentados,  uma vida cristã íntegra, uma vivência espiritual constante e intimidade com Deus, bem como uma vida de oração, leitura e meditação na palavra de Deus, são indispensáveis ao sucesso de qualquer líder cristão, em qualquer esfera que desenvolva seu trabalho.
Uma liderança fecunda é uma liderança apaixonada e comprometida que se alia ao agir de Deus na busca pela eficácia daquilo que realiza, além de apresentar características essenciais que a identifica.
É uma liderança eficiente, pois define seus propósitos e os compartilha de maneira eficaz; é objetiva, pois se utiliza de programações bem elaboradas no alcance do seu público-alvo; é criativa, pois utiliza técnicas, métodos e processos para conduzir os jovens e adolescentes a estatura de um cristão maduro; é envolvente, pois é capaz de se conectar aos pais e a igreja para unir toda a família na obtenção de seus objetivos; é uma liderança que gera, pois não existe lugar para ciúmes, mas tem como seu maior patrimônio a produção de líderes, que carregam a carga genética de uma liderança fecunda e compromissada.
Outra característica determinante na vida de um líder de jovens e adolescentes é sua dedicação a esse público, dispensando-lhes tempo, amor, cuidado e confiança, gerando uma sintonia entre grupo e liderança, a ponto de ambos se compreenderem e se cativarem mutuamente construindo um relacionamento prazeroso e saudável, se responsabilizando por aqueles que cativou, parafrazeando aqui o clássico da literatura mundial onde aduz que se "é responsável por aquilo que cativas".
Muitos grupos de jovens e adolescentes não se desenvolvem por ausência de relacionamento, não um relacionamento comum, corriqueiro, mas um relacionamento pastoral. Inumeros líderes desse público ainda não descobriu esse segredo e pensam ser apenas alguém que fora incumbido de preencher um cargo ou função no departamento de jovens e adolescentes da igreja, ainda não se derão conta de que foram “chamados a pastorear”.
Os líderes de jovens e adolescentes são pastores, se não convencionalmente de direito, mas o são de fato. Sobre seus ombros pesam o compromisso e a responsabilidade de pastorear almas preciosas que o Senhor da seara as entregou nas mãos para cuidar e muitos tem negligenciado este mister.
Entretanto, alguns esperam pelo reconhecimento da igreja e de seu pastor e quem sabe até almejam o episcopado, mas não sabem eles – talvez por falta de ensino ou por achar que o ofício exercido é de menor importância – que lhes fora entregue uma “igreja” de idade tenra para cuidar, e o mais importante é que cabe-lhes gravar em suas vidas e encucar em suas mentes o seu futuro espiritual. Qual incumbência é mais maravilhosa e gratificante do que esta? Tal qual um casal de namorados que fere um tronco de árvore gravando juras de amor eterno, assim o líder tem em suas mãos as ferramentas para cravar e entalhar verdades eternas que serão vistas e reconhecidas na vida de futuros líderes.
O líder formador é parte integrante de uma liderança fecunda, é uma via de mão dupla, quando o líder dedica-se a formação de seus liderados, essa formação ajuda-o a se desenvolver em diversas dimensões de sua vida, inclusive de sua liderança, pois muito mais se aprende ao ensinar.
O líder formador é preocupado com o desenvolvimento das pessoas, ele é altruísta, se preocupa com o outro, em todas as suas dimensões, sejam elas afetiva, social, profissional e principalmente espiritual. Preocupa-se com a integração do indivíduo no convívio social do próprio grupo e da igreja, preocupa-se com o crescimento espiritual e ministerial, motiva-os a buscar seu desenvolvimento pessoal.
Outra preocupação inerente ao líder formador, e não de somenos importância, é o da motivação e fornecimento de subsídios para o desenvolvimento desse jovem e adolescente como líder. Alguém pode até questionar: “nem todos serão líderes!” Isto é uma grande verdade, mas todos terão formação de líderes, não se pode mitigar a semente, pois não se sabe qual delas brotará, portando prover formação de líderes a jovens e adolescentes não é desperdício, mas no mínimo, a formação de um grupo de pessoas acima da mediocridade. Mesmo assim, observa-se a necessidade de lideranças, principalmente das bem formadas e este é o nosso maior legado.
Um dos maiores patrimônio de um líder é a sua credibilidade. Não permita a você mesmo se fazer desacreditar por seu grupo de liderados. Se marcou, cumpra, seja um líder de palavra e eles lhe retribuirão com credibilidade. A bíblia já nos instrui que a palavra deve ser Sim, Sim, Não, Não. Não atrase, isso não combina com uma liderança responsável, pois você está dando legalidade a seus liderados para se atrasar ou não vir, além de ser uma falta de respeito com aqueles que cumprem o horário estipulado. Quando circunstâncias inevitáveis acontecerem, impedindo-o do cumprimento do acordado, não tenha receio e nem vergonha de pedir desculpas, isto não é demonstração de fraqueza, mas uma demonstração de nobreza, desde que essas ocorrências não sejam corriqueiras, o que o deixará desacreditado.
Certifique-se que os projetos foram muito bem comunicados aos demais componentes da liderança, envolvendo e responsabilizando-os pela sua aplicação, pois caso a liderança como um todo não “comprar” a ideia ou projeto, como o grupo poderá absorvê-la? Se não há unidade na cúpula, jamais poderá haver no grupo, pois mesmo que não haja unanimidade, e isso é normal, é imperioso se ter unicidade na liderança. E, para que isso aconteça é importante uma prática constante de reuniões para a construção e manutenção de um plano de ação estratégico, coerente e realizável, afim de traçar o alcance de metas e objetivos estabelecidas para o grupo.
O grupo é reflexo da liderança, como um espelho reflete a imagem de uma pessoa, assim o grupo reflete a imagem do seu líder. O grupo é aquilo que o líder é. Se o líder desanima, o grupo desanima, se a liderança não se entende, o grupo não entende a liderança, se a liderança não “comprar” os projetos, o grupo não vai responder a eles, se a liderança não se une, o grupo se dispersa, se o líder não os respeita e não os cativa, não haverá grupo para liderar.

Extraído de: Portal Creio